sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

A Igreja romana debaixo do juízo de Deus

A homossexualidade é o tema do momento, por isso tenho refletido sobre Romanos 1 mais do que o habitual ultimamente. Hoje eu me lembrei de um fato que eu tinha quase esquecido, e fiquei impressionado com como ele se justapõe a Romanos 1.

De acordo com várias estimativas, algumas sociológicas e algumas a partir de observação anedótica, 60% dos sacerdotes católicos romanos são homossexuais (Fonte). O número pode ser tão baixo quanto 10%, e mesmo assim seria mais de cinco vezes a incidência na população geral, mas é provavelmente pelo menos 20%, e muito provavelmente mais de 50%.

Agora, em Romanos 1, Paulo é perfeitamente claro em dizer que a homossexualidade é um julgamento de Deus como resultado da idolatria. Nos versículos 21-23, as pessoas não honram a Deus, nem lhe dão graças, mas em vez disso se tornam fúteis em seus raciocínios; eles afirmam serem sábios, mas na verdade se tornam tolos por adorarem coisas criadas, e não Deus. Por isso (v 26), Deus os entrega aos seus desejos imorais degradantes e então eles desonram seus corpos: mulheres trocando as relações naturais com os homens, e os homens também abandonando as relações naturais com mulheres e se inflamando de desejo um pelo outro, cometendo torpeza juntos.

Esse não é o fim da história, eles são também entregues a outros tipos de maldade (v.28). Mas a homossexualidade parece ser um sinal particularmente notável, um flagrante sinal do julgamento de Deus - um presságio por assim dizer, que sua paciência acabou e seu julgamento começou. Homossexualidade entre um povo é como uma placa de sinalização na estrada para o inferno, permitindo que você saiba que acabou de perder sua última saída.
Isso leva ao meu argumento:

1 – A incidência notável de homossexualidade em um povo é evidência do juízo de Deus contra eles, por terem se afastado do criador para adorar a criação;

2 - Há uma notável incidência de homossexualidade na hierarquia da Igreja Católica Romana;

3 – Desta forma, essa é uma clara evidência do juízo de Deus contra a Igreja da Igreja Católica Romana, por terem deixado de adorar a Ele para adorar as coisas criadas.

Dado que eu já argumentei que o catolicismo romano é uma forma de politeísmo pagão, que é uma igreja apóstata ilegítima. E claro, uma vez que o protestantismo sempre defendeu que o papado é uma falsificação em curso do ofício inimitável de Jesus, por isso o papa é, literalmente, um anti-Cristo - percebe-se que esse argumento não vem exatamente do nada. O papado não é meramente idólatra; é de fato um ídolo. Portanto, a conclusão desse argumento é meramente a corroboração do que já sabíamos.

Na verdade, parece bastante legítimo reforçar a conclusão, sugerindo uma correlação entre a incidência da homossexualidade e a intensidade do julgamento de Deus. Isso descreve bem a situação da Igreja Romana, dadas as estatísticas de homossexualidade no sacerdócio em relação à população geral.

Traduzido do artigo online Aqui.

2 comentários:

  1. Olá, irmão. Pax.

    Realmente, concordo com o artigo. Mas uma questão importante e sempre levantada pelos romanistas é que a divisão eclesiástica também é um sinal do juízo de Deus. Por exemplo, podemos ver que após Salomão o Reino de Israel foi dividido e, de fato, foi o juízo de Deus. Semelhantemente, creio que podemos entender o cisma da Igreja Católica (e uso católica no sentido original) no século XI, quando o cristianismo se dividiu em duas grandes forças, Romana e Bizantina, como juízo de Deus.

    Mas o que falar do nosso meio protestante? Eu creio que a Reforma também foi juízo de Deus sobre Roma. Porém, ao mesmo tempo, nós estamos nos dividindo a cada dia mais, o que leva os romanistas a afirmarem que é juízo de Deus sobre nossa Ecclesia. O que achas disso?

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    1. Eu acredito que a divisão não necessariamente é fruto do juízo de Deus. E aqui precisamos diferenciar os paradigmas católico e protestante.

      No catolicismo, a unidade é necessariamente institucional. Estar na igreja é estar ligado a uma determinada hierarquia. No protestantismo não ocorre o mesmo. A unidade não necessariamente é institucional e hierárquica, sendo suficiente o consentimento nos pontos considerados fundamentais da fé Cristã.

      Dessa forma, o fato de dois protestantes estarem em denominações diferentes não significa desunião. Eles podem ser irmãos na fé e estarem em maior união do que dois católicos que frequentam a mesma paróquia. É interessante observar a maior partes das passagens bíblicas que falam de união se referem à comunhão pacífica e solidária entre os irmãos.

      Muitas igrejas protestantes se separaram por brigas políticas, rebeldia, orgulho e outros motivos não tão nobres. Esse tipo de situação não é recomendável, no entanto, em muitos casos, a divisão institucional se deve a questões administrativas, organizacionais ou práticas. Há também divergências doutrinárias que são pouco relevantes e não afetam nenhum fundamento da fé. É comum por exemplo ver pastores saírem da igreja "debaixo da bênção" do outro pastor. Duas igrejas diferentes são formada, mas elas continuam irmãs. Nesses casos, não há como dizer que se trata de um juízo de Deus.

      Fique na PAZ!

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