terça-feira, 21 de julho de 2020

Epifânio e as Imagens




Neste artigo, vamos abordar o testemunho de Epifânio de Salamina contra o uso de imagens na Igreja. Nós já tratamos detalhadamente sobre os pais pré-nicenos foram unanimemente contra o uso de imagens no culto cristão (aqui). Também falamos sobre o testemunho de Eusébio e a atitude da Igreja com relação às imagens no séc. IV (aqui). Eu recomendo também os artigos do meu amigo Pedro Gaião, que tem feito um importante trabalho de pesquisa neste assunto. Ele tratou do testemunho de Jerônimo (aqui), de Gregório Magno (aqui) e também forneceu um panorama sobre o estado da evidência (aqui).

Ele também identifica o primeiro teólogo a escrever um tratado em favor do culto às imagens: Anastácio de Teópolis (aqui). O detalhe é que ele viveu nos séculos VI e VII. Ou seja, estamos falando de centenas de anos após a morte do último apóstolo. Quem ler todo o material acima e checar as fontes primárias bem como as fontes secundárias pode concluir que a ideia de que os apóstolos legaram à Igreja o culto aos ícones é absurda. Ocorre que é justamente isso que apologistas católicos romanos (não modernistas) e ortodoxos orientais defendem. Volta e meia até ouvimos falar da lenda de que Lucas era um pintor de quadros. Poucas doutrinas tiveram tanto apoio de lendas, falsificações históricas e relatos espúrios em sua construção como o culto às imagens. Por ser um assunto cuja história os protestantes deixam de lado, esse “terraplanismo histórico” é largamente disseminado em debates nas redes, sem muita oposição. Desta vez, vamos continuar no período niceno (sec. IV) e abordar o relevante testemunho de Epifânio de Salamina contra o uso de imagens na Igreja. Vejamos:

Eu entrei para orar e encontrei uma cortina pendurada nas portas da referida igreja, tingida e bordada. Ela tinha uma imagem de Cristo ou de um dos santos. Não me lembro direito de quem era a imagem. Vendo isso, e sendo contrário a que a imagem de um homem fosse pendurada na igreja de Cristo, contrariando o ensino das Escrituras, rasguei-a em pedaços e aconselhei os guardiões do local a usá-la como coberta para uma pessoa pobre. Eles, no entanto, murmuraram e disseram que, se eu decidisse rasgá-lo, era justo que eu lhes desse outra cortina em seu lugar. Assim que ouvi isso, prometi dar uma e disse que o enviaria imediatamente. Desde então, houve um pequeno atraso, devido ao fato de eu ter procurado uma cortina da melhor qualidade para que lhes fosse oferecida, em vez da anterior, e achei oportuno enviar para o Chipre. Enviei agora a melhor que pude encontrar e peço que ordene ao presbítero do local que pegue a cortina que enviei pelas mãos do Leitor e que depois você dará instruções sobre as cortinas de outros tipos - opostas como são à nossa religião - não serão pendurados em nenhuma igreja de Cristo. (Carta 51 para João, o bispo de Jerusalém)

O testemunho acima é óbvio e não abre margem para interpretações. Epifânio considerava contrário às Escrituras colocar na Igreja imagens de homens. Durante a controvérsia iconoclasta (séc. VIII), o testemunho dele foi largamente utilizado. A resposta dos iconófilos foi afirmar que Epifânio cultuava ícones e que esta citação seria uma falsificação. O problema é que tal afirmação nunca foi baseada em crítica textual da carta 51. Não há notícia de qualquer cópia dessa carta que não contenha a citação acima. A carta consta da edição dos pais nicenos de Philip Schaff, sendo inclusive hospedada num site católico romano, conforme link acima. Destaca-se que Epifânio pressupõe que tal prática não ocorria nas Igrejas Cristãs “não são pendurados em nenhuma igreja de Cristo”. Ele não parece ter nenhuma noção de estar praticando algo contra uma tradição estabelecida. Pelo contrário, ele evoca a prática de toda a Igreja. Numa obra mais antiga, ele condena o culto às imagens no contexto pagão:

Não pense que os ídolos morreram porque, de fato, nunca estiveram vivos. Ensine, sempre e para todos, que eles não existem e que estão vãos e vazios, porque eles não existiram no passado (...) Eles são espíritos do mal, as criações da imaginação humana, que ficaram mais fortes por causa dos prazeres. Então todo mundo se atreveu [estabeleceu] sua própria paixão como objeto de piedade. (Ancoratus – cap. 102)

Joseph Dahlstrom escreveu sobre esta citação:

A evidência mais convincente da possível iconofobia de Epifânio está localizada nos capítulos 102 e 103 [da obra Ancoratus]. Ele ridiculariza os gregos e egípcios por sua adoração a falsos ídolos, chamando os ídolos de "vãos e vazios", "maus espíritos da imaginação do homem” e “objetos de prazer”. Isso se refere ao Livro da Sabedoria 14:12-21, sobre as origens de falsos ídolos, onde Salomão apócrifo condena a falsificação de ídolos feitos por médiuns artesãos, citando a adoração de ídolos como a raiz do mal e a força motriz por trás das ofensas à Lei de Moisés, incluindo sacrifício de crianças, adoração fora do Templo, divórcio e assassinato. Referências como essas mostram a ênfase de Epifânio na adesão à Lei de Moisés e demonstram a crença de Epifânio de que o cristianismo era uma extensão do judaísmo. A adesão à Lei, que proíbe imagens esculpidas e adoração de ídolos, além de um reconhecimento do aniconismo implementado nas reformas de Ezequias, Josias e Oséias manifestam, com certeza, ideias iconofóbicas, inclusive sobre imagens cristãs. (Joseph Dahlstrom, “Epiphanius of Salamis and theSecond Council of Nicaea”, p. 2)

Na sua mais importante obra “Panarion”, Epifânio também manifesta sua posição iconoclasta:

Eles têm imagens coloridas. Alguns, além disso, têm imagens feitas de ouro, prata e outros materiais que eles dizem serem retratos de Jesus feitos por Pôncio Pilatos! Ou seja, os retratos de Jesus real enquanto ele estava morando entre os homens! Eles possuem imagens como essas em segredo, e de certos filósofos (...) e também colocam outros retratos de Jesus com esses filósofos.  (Panarion, Livro I, Cap. 27:6:9-10)

Nesta obra, Epifânio intenta refutar vários grupos heréticos. A citação se refere ao grupo herético dos carpocratianos. Ou seja, ele está criticando a atitude de fazer imagens de Cristo e pressupõe que esta não era uma prática da Igreja. Joseph Dahlstrom comenta:

Outro tema consistente em Panarion é uma continuação da condenação da adoração de ídolos. No entanto, em sua refutação dos carpocratianos, ele ataca a criação de imagens de Jesus para adoração ao lado de figuras gregas proeminentes. (Dahlstrom, p. 3)

Nestes dois tratados (Ancoratus e Panarion), a iconofobia de Epifânio está presente, mas não é tão explícita como na já citada Carta a João de Jerusalém. A seguir, veremos outros documentos onde a condenação é igualmente explícita. Infelizmente, possuímos acesso apenas a trechos dessas cartas que foram preservados porque foram citadas no Concílio iconófilo de Niceia II e por Nicéforo de Constantinopla. Na verdade, os trechos são oriundos do concílio iconoclasta de Hieria e seus documentos foram citados em Niceia II. A razão pela qual não temos acesso a essas cartas é porque os iconófilos promoveram a destruição dos registros históricos considerados iconoclásticos. Dahlstrom comenta que “depois do Segundo Concílio de Niceia, os escritos de Epifânio de Salamina despareceram para a obscuridade, em sua maior parte” (Dahlstrom, p. 7). Não bastasse o apelo a lendas e uso de falsificações, eles promoveram uma “limpeza” histórica. Isto, infelizmente, era comum nos debates antigos. O mesmo sucedeu à Orígenes e Nestório. A respeito do primeiro, há severas dúvidas sobre a autenticidade ou integridade de várias de suas obras. Já com relação ao segundo, não temos acesso a quase nada dele propriamente. O que sabemos é em grande parte a partir de seus detratores. O trecho a seguir é da carta dogmática de Epifânio:

E se alguém se ocupa em representar a palavra de Deus encarnada em materiais coloridos, "seja anátema". (Bigham, Stéphane. Epiphanius of Salamis, Doctor of Iconoclasm? Deconstruction of a Myth. Rollinsford, NH:Orthodox Research Institute, 2008, p. 17)

Já no fim de sua vida Epifânio endereça algumas palavras a sua congregação que foram nomeadas como “A vontade de Epifânio endereçada aos membros de sua Igreja”. Este fragmento é por vezes chamado de testamento:

Lembrem-se (...) Não ponham imagens nas igrejas ou nos cemitérios dos santos, mas pela lembrança, sempre mantenham Deus em seus corações, mas não em suas casas. Não é permitido ao cristão ficar distraído pelos olhos ou pela agitação da mente, mas todos vocês, inscrevam as coisas de Deus em suas partes mais profundas. (Bigham, p. 21)

Em outro tratado contra as imagens, que foi provavelmente produzido para que Epifânio explicasse melhor suas crenças a respeito, ele disse:

Quem entre os santos Padres alguma vez já se prostrou diante de uma representação feita pelas mãos dos homens ou permitiu que seus próprios discípulos se prostrassem na frente delas? (Bigham, p. 14)

Joseph Dahlstrom comenta esse tratado e traz outras oportunas citações:

O tratado é uma explicação mais completa das crenças de Epifânio. Acredita-se que este documento foi escrito em resposta ao pedido de Anautha retratado no Post Scriptum [Carta 51]. O tratado é um apelo aos cristãos para examinarem os feitos e o comportamento dos patriarcas e profetas. Ele acredita que os patriarcas e os profetas são os modelos ideais para o cristianismo na medida em que detestavam ídolos e, em vez disso, contemplavam a divindade internamente (...) Ele se dirige àqueles que criam imagens em memória para honrar a vida dos santos, avisando-os de que as imagens criadas por um artista são apenas uma projeção de sua insanidade. Em vez disso, ele sugere que eles devem "colocar os mandamentos [dos apóstolos] no lugar de suas imagens” [Bigham, p. 14], acrescentando também que essas representações físicas dos santos e os anjos são representações inadequadas, mortas e inanimadas dos seres vivos. Ele apela à natureza inefável de Deus, perguntando: “Como alguém pode dizer que Deus, o incompreensível, inexprimível, inacessível pela mente e incircunscritível, pode ser representado, logo Ele a quem Moisés não podia olhar?” [Bigham, p. 18] Este é um argumento mais convincente, porque, como ele pergunta, como é possível fisicalizar e imaginar o que está além da natureza física? Por fim, ele observa que o próprio Jesus nunca deu uma ordem para cultuar uma imagem de sua semelhança, nem devem ajoelhar-se diante dela. Em vez disso, ele argumenta, eles deveriam se prostrar diante de Cristo vivo "em espírito e em verdade" (João 4:24). (Dahlstrom, p. 4)

Outro documento é uma carta de Epifânio ao imperador Teodósio. Prossigamos com os comentários de Dahlstrom:

O último documento que vale a pena mencionar que sugere crenças iconofóbicas é a carta de Epifânio ao imperador Teodósio. Epifânio inicia sua carta afirmando que o diabo introduziu a idolatria no mundo e está liderando ativamente membros fiéis da Igreja de volta à idolatria através das pinturas coloridas de Deus. Ele observa que ele é um defensor da fé eterna e protegida confessada no Primeiro Concílio de Niceia, que não vai iniciar uma nova fé, mas que continuou a fé herdada de geração em geração. Epifânio dedica uma parte de sua carta para fazer sugestões sobre como lidar com membros da Igreja que exibem iconografia, incluindo o uso de portas pintadas, cortinas para roupas funerárias, a limpeza de imagens pintadas e o trabalho para remover imagens em mosaico. Um de seus últimos pontos é a licença dos artistas para criar imagens com base nas imagens de seus pensamentos, o que Epifânio realmente acredita ser uma prática pecaminosa, prejudicial e desrespeitosa. As imagens não representam sujeito reais de culto. Ao contrário, eles oferecem a interpretação da imaginação de um artista, que distrai da verdadeira veneração. (Dahlstrom, p. 5)

Percebe-se que Epifânio não era apenas contrário ao culto às imagens. Ele se opunha a qualquer fabricação dos ícones. Esta proibição não se aplicava apenas à Igreja, mas também aos cemitérios e casas dos cristãos. Novamente, ele apela à tradição e entende que a fé herdada é incompatível com a fabricação de ícones.

A autenticidade dos documentos

A evidência a partir de Epifânio é clara e não exige maiores comentários. A postura de iconófilos como João Damasceno, Nicéforo de Constantinopla e Teodoro Estudita foi questionar a autenticidade de todas as citações explicitamente iconoclastas. Eles não ofereceram argumentos convincentes que apelassem a crítica textual dos documentos. Seus argumentos foram mais no sentido de que a iconoclastia não se encaixava com o pensamento geral de Epifânio e de que os herdeiros da tradição de Epifânio (a Igreja do Chipre) se firmaram contrários aos iconoclastas durante a controvérsia. Outro argumento encontrado em sites apologéticos ortodoxos (aqui) é de que os seguidores imediatos de Epifânio ergueram igrejas adornadas com muitos ícones em sua homenagem.

O primeiro argumento iconófilo pressupõe uma iconofilia que não é encontrada em nenhum escrito de Epifânio. Pelo contrário, mesmo em obras cuja autenticidade não foi questionada (Ancoratus e Panarion), a iconofobia de Epifânio é evidente. Além disso, a iconofobia era a posição padrão ainda no séc. IV (vide Concílio de Elvira e Eusébio). Os ortodoxos distorcem a história ao dizerem que como Epifânio era um bispo ortodoxo, ele não poderia ser iconofóbico. É o contrário. A igreja herdou do judaísmo e dos apóstolos (que eram Judeus) o costume de não usar ícones. Esta era a tradição da Igreja. O uso de ícones é que é a inovação.

O segundo argumento apela a postura da Igreja cipriota no séc. VIII. João Damasceno menciona que visitou Igrejas no Chipre que eram adornadas com muitos ícones. O problema desse argumento é que há um espaço de mais de 3 séculos entre a morte de Epifânio e o período da controvérsia iconoclasta. Trata-se de um longo período de tempo em que a tradição iconoclasta de Epifânio poderia ter sido perdida. Nenhum historiador da Igreja nega que houve rupturas. Qualquer um que compare a Igreja do séc. I e do séc. IV vai constatar mudanças relevantes. A ideia de que a Igreja é um contínuo sem mudanças em suas práticas faz parte de uma visão ingênua e idealizada.

O terceiro argumento é uma lenda popularizada por Teodoro Estudita. Não há nenhuma evidência histórica de que a Igreja cipriota imediatamente após Epifânio adotou uma rica iconografia, a despeito de seu pedido. Isto poderia ser válido para a igreja cipriota do séc. VIII, mas dificilmente era o caso desta igreja nos séculos IV e V.

A respeito da autenticidade dos documentos iconoclastas de Epifânio, o estudioso de iconografia da Igreja Istvan M. Bugár escreveu:

Além disso, os pais do Sétimo Concílio Ecumênico contestaram que o autor era Epifânio, e depois que a iconoclastia ressurgiu, o patriarca Nicéforo (758–828) elaborou seu argumento. Suas conclusões permaneceram autoritativas por mil e duzentos anos, até Karl Holl, o editor crítico das obras de Epifânio, desafiá-la. Apesar do ataque feroz de Georg Ostrogorsky contra sua visão, a esmagadora maioria dos estudiosos do século XX tomou partido de Karl Holl. Essa visão pode ser representada por Georg Thümmel, que escreveu sobre a questão e editou os fragmentos décadas atrás. Agora o texto é usado regularmente em manuais para mostrar a suposta forte resistência ao uso de imagens religiosas pelas autoridades da igreja no quarto século. (Istvan M. Bugár “What Did EpiphaniusWrite to Emperor Theodosius?,” Scrinium 2 (2006): 72–91)

A estudiosa patrística Elizabeth Clark também afirma este consenso:

Começando com Karl Holl em 1916, estudiosos extraíram fragmentos de três escritos iconoclastas, agora aceitos como sendo de Epifânio, a partir dos escritos de Nicéforo – o patriarca bizantino do século nono que participou da controvérsia iconoclasta (...) Num panfleto contra as imagens e numa carta a Teodósio I (ambos provavelmente escritos em 393-394, o mesmo período da carta de Epifânio para João de Jerusalém), e um testamento para sua comunidade datado de alguns anos depois. Epifânio repetidamente ressoa o tema de que ter imagens de Jesus, Maria ou dos mártires é, em sua raiz, idolatria (Fragmento 1) – um tema que foi mais cedo expresso em Ancoratus quando ele argumenta que expressar coisas espirituais através de uma imagem é um estágio do caminho para adoração de deuses pagãos (Ancoratus, cap. 102). Do ponto de vista dos anos 390, Epifânio sente que satanás está novamente a ponto de levar os cristãos de volta a idolatria (Fragmento 19). Epifânio apresenta uma variedade de argumentos para provar seu ponto. Por exemplo, ele alega que figuras são meramente enganadoras: elas confundem verdade com falsidade por descrever algo como presente quando de fato não está (Fragmento 3). Fabricantes de imagens baseiam-se em suas fantasias para representar coisas que eles sequem poderiam ter conhecido (Fragmentos 24 e 26). A Bíblia corretamente condena as imagens (Fragmento 18), pois Deus é incompreensível e inexprimível. O único memorial que deveríamos ter de Deus é mantê-lo, de forma incorpórea, em nossos corações (Fragmento 12). (Elizabeth A. Clark. TheOrigenist Controversy: The Cultural Construction of an Early Christian Debate. Copyright Date: 1992, p. 103-104)

Clark cita os fragmentos a partir da edição crítica de Karl Holl, Die Schriften des Epiphanius gegen die Bilderverehunrg, p. 351-387. Na nota de rodapé n. 131, Clark escreveu:

As dúvidas Georg Ostrogorsky sobre a atribuição dos fragmentos a Epifânio não encontraram apoio de outros estudiosos.

A posição amplamente majoritária (de Karl Holl) é pela autenticidade dos fragmentos. Observem que os fragmentos não incluem a carta 51 (para o patriarca João). Sua autenticidade nunca foi seriamente disputada, com exceção da iniciativa dos iconófilos. A origem é bem atestada, pois esta carta foi preserva por Jerônimo. Concluo afirmando que a iconoclastia de Epifânio, portanto, temos um sério desafio à narrativa de que a Igreja do séc. IV herdou uma tradição de culto aos ícones.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não serão aceitos comentários que;

- Tenham ofensas;
- Não sejam pertinentes ao tema do artigo;
- Sejam Ctrl C + Ctrl V de outros blogs e sites.

É permitido citar outras blogs e sites, desde que o comentarista apenas post o link do artigo ou cite trechos do artigo. A cópia integral não será permitida.