quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Declaração de Fé


Sola Scriptura: Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado. Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.

Solus Christus: Afirmamos que nossa salvação é realizada pela obra mediatória do Cristo Jesus. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai. Negamos que o Evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.

Sola Gratia: Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, libertando-nos da nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual. Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicos ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.

Sola Fide: Reafirmamos que a justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé e somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é imputado como único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus. Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós, ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene o princípio da sola fide possa ser reconhecida como igreja legitima.

Soli Deo Gloria: Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente. Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos o evangelho em nossa pregação, ou se permitimos que o afeiçoamento próprio, a auto estima, e a auto realização se tornem opções alternativas para o evangelho.

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